O Dia de Todos os Santos foi observado já em datas muito remotas na história da Igreja. A data quer honrar a memória de Cristãos que já partiram, especialmente os mártires. Perto da metade do século XIX, esta data foi mudada de 13 de maio para 1º de Novembro. O Dia de Todos os Santos permaneceu na Igreja da Reforma, embora se tenha dado ênfase maior ao Dia da Reforma, observado um dia antes, o que diminuiu a atenção ao Dia de Todos os Santos.
Na maioria dos símbolos para os santos a coroa está em evidência. A coroa da vida é dada a todo aquele que perseverar na fé. No livro de Apocalipse o Senhor promete (2.10): “Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer; e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida.” O símbolo mostrado aqui apresenta a coroa que sustenta ramos de trigo — o crente a quem o Senhor da Igreja juntou para a sua colheita. Na parábola do joio e do trigo Jesus afirma: “colham o trigo e ponham no meu depósito.” (Mateus 13.30). As almas deles já estão guardadas.
Os demais símbolos que aparecem aqui (o Alfa e o Ômega e o Chi Rho), são designações para o Salvador que tornou a colheita de almas possível.
Há um hino que clama pela observação do Dia de Todos os Santos e que diz: “Por todos os santos que dos seus labores descansam, todos que pela fé, ante o mundo confessaram Seu nome, ó Jesus, seja sempre louvado. Aleluia! Aleluia!”
Tradução e Adaptação: Rev. Jarbas Hoffimann
Publicado na Revista Teologia e prática pastoral luterana, ano 1, nº 1.
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