terça-feira, 29 de março de 2011

Dia 22 de março, terça-feira, será comemorado o Dia Mundial da Água 2011. O Dia é celebrado anualmente na mesma data para chamar a atenção do mundo sobre a importância da água doce e defender seu manejo sustentável.
A água é um recurso natural de valor inestimável. Além de ser indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é vital para o equilíbrio dos ecossistemas. O acesso a água é um fator decisivo na qualidade de vida da população.
A data foi criada em 22 de fevereiro de 1993 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A cada ano um tema diferente é escolhido, com o objetivo de promover várias ações sobre o assunto ao redor do mundo. O tema de 2011 é Água para as cidades
Jesus usou também da água para falar do seu Reino, em Jo 4. 5-30, 39-42: a história já começa estranha por a mulher vir retirar água de meio dia, quando isto era geralmente feito no início ou no fim do dia. A mulher estranha que Jesus sendo judeu peça-lhe água. Depois estranha como Jesus pode falar de água viva se nem balde ele tinha. Depois estranha o método de conseguir esta água, sem balde, mas pede a Jesus que lhe conceda ela, poupando ela do esforço de ir buscá-la diariamente (estaria ela usando de ironia no v. 15?).
Mais adiante ela estranha como Jesus conhece a vida dela se nunca a vira antes. Porém a partir daqui ela reconhece que a conversa está ficando séria, embora ainda tente se desvencilhar de Jesus. Como Jesus “pegou pesado” com ela ao mencionar os seus maridos, ela agora pega pesado com ele, fazendo uma pergunta sobre o pomo de discórdia entre judeus e samaritanos, o lugar certo de adoração: monte Gerizim ou Jerusalém (monte Sião)? Jesus responde admiravelmente ao esclarecer que um lugar não é santo por si só, mas é santo por Deus se revelar e manifestar nele, por estar ali presente.

Por isso, os adoradores do Senhor o adorarão em espírito e em verdade, onde quer que estejam. Não vai depender do lugar em si, mas da presença do próprio Cristo (cf. Mt 18.20) e da ação do Espírito Santo (cf. Jo 14.26). Por fim, ela então “apela” para a promessa do Messias, dizendo que é ele quem vai explicar todas as coisas concernentes ao louvor e adoração, esperança comum entre judeus e samaritanos (estes, porém, aceitavam o Pentateuco apenas). E é aí que Jesus vence a última barreira da incredulidade dela ao declarar “Eu o sou, eu que falo contigo” (v.26).
Deus vence a nossa incredulidade por meio de sua Palavra de salvação, Jesus Cristo. Por isso, vemos Jesus criticando e condenando não os pecadores ou aqueles que tem dificuldade para crer, como esta mulher samaritana, mas somente aqueles que o resistem numa incredulidade contumaz, como os fariseus e escribas (Mt 23; Jo 8.44) ou então as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum que viram os seus grandes sinais, mas não creram (Mt 11. 20-24).
O período da Quaresma é o oposto disso, pois enfatiza o arrependimento, uma vida diária batismal de arrependimento, que é fortalecida diariamente por meio da Palavra e também pela Ceia, com os irmãos na fé. A pessoa que é convencida pela Palavra de Deus de seu pecado e incapacidade de crer pelas suas próprias forças é convidada a ouvir Jesus, o Messias, e encontrar nele a vida eterna. Somente aqueles que são assim convencidos podem fazer como a mulher samaritana que foi e deu o seu testemunho, levando muitos a ouvirem a Jesus e descobrirem por si próprios o seu pecado e incredulidade e em Jesus Cristo o “Salvador do mundo” (v.42).
Não importa quão grande seja o pecado, quer seja uma vida promíscua que leva a 5 casamentos, ou então uma vida de hipocrisia de quem tenta esconder os seus erros, há perdão em Cristo. Ao nos perdoar, ele nos integra ao seu corpo, à Igreja, onde vivemos em comunhão com ele e com os irmãos na fé. Ser perdoado por Cristo é ser acolhido e integrado. Também é perdoar como fomos perdoados, como oramos no Pai Nosso “e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.”